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FIB na prática para organizações

O sucesso de qualquer organização está conectado a gestão do seu principal ativo, as pessoas. Diante disso, algumas corporações têm adotado o como indicador estratégico organizacional o FIB (Felicidade Interna Bruta).

Qual o principal ativo de uma empresa: os bens materiais ou as pessoas?

O sucesso de qualquer organização está conectado a gestão do seu principal ativo, as pessoas. Diante disso, algumas corporações têm adotado o como indicador estratégico organizacional o FIB (Felicidade Interna Bruta).

Criado no ano de 1972 no Butão como uma forma de medir os índices de desenvolvimento de uma nação. No contexto organizacional, o FIB oportuniza a mensuração qualitativa do nível de felicidade dos colaboradores e também da organização.

Organizações saudáveis são aquelas que consideram o grau de qualidade de vida e bem-estar de seus colaboradores como caminho para um melhor resultado financeiro.

Organizações saudáveis são aquelas que consideram o grau de qualidade de vida e bem-estar de seus colaboradores como caminho para um melhor resultado financeiro. A quantidade de bens e capital deixa de ser o mais importante nesse aspecto e a satisfação e felicidade das pessoas passa a ser a principal premissa de produtividade e sucesso.

O FIB integra o desenvolvimento: material, espiritual e cultural dos indivíduos, e está baseado em nove pontos: bem-estar psicológico, saúde, uso do tempo, vitalidade comunitária, educação, cultura, meio ambiente, governança e padrão de vida.

Baseado nestes nove pontos é possível aplicar uma pesquisa em qualquer organização, para identificar como está a felicidade e o grau de satisfação dos colaboradores, e também desenvolver programas e ações que orientem os objetivos estratégicos organizacionais considerando a felicidade e o bem-estar da empresa e de seus colaboradores.

Conheça mais sobre esses nove pontos e ideias práticas de como as organizações podem trabalhar estes indicadores.

  1. Bem-estar psicológico: Otimismo e satisfação em relação à vida e ao trabalho. Necessidade de promover um ambiente de trabalho saudável, com segurança e respeito mútuo. Criar estruturas que possam fornecer apoio para o bem-estar como programas de mentoria, capacitação, autoconhecimento e fortalecimento interno para lideranças e colaboradores.
  2. Saúde: Campo de enorme importância para a FIB. Nele, somos responsáveis pela nossa saúde. Devemos conhecer nossas limitações para a melhor gestão da nossa saúde, mantendo o equilíbrio entre uma boa alimentação e exercícios físicos. Neste item, as organizações podem promover práticas de atividades físicas que fortaleçam o corpo e a mente e também benefícios de saúde que visam este equilíbrio de forma integral, como um programa de acompanhamento nutricional e psicológico.
  3. Uso do tempo: Utilizar o nosso tempo de modo equilibrado é um fator essencial para a felicidade. Este equilíbrio incluí balancear o tempo disposto para o trabalho e para questões pessoais. Administrar o tempo elimina processos desnecessários, aumenta a eficácia nas atividades, melhora o clima organizacional e por consequência a assertividade no cumprimento das metas. Quando gerimos melhor o nosso tempo, realizando aquilo que acreditamos e que nos faz bem, podemos notar diversos benefícios, com destaque para a melhora no bem-estar e na qualidade de vida.
  4. Vitalidade comunitária: somos seres humanos sociáveis e relacionais, logo, a vitalidade comunitária é indispensável na busca pela Felicidade. Práticas como o relacionamento e as interações entre indivíduos e comunidades, de forma voluntária ou não, geram o sentido de pertencimento.
  5. Educação: Desenvolvimento constante de novas competências e habilidades, valores educacionais, envolvimento na educação dos nossos filhos e educação do meio ambiente. É possível desenvolver este ponto oferecendo aos colaboradores um plano de desenvolvimento individual e coletivo que considere a autorresponsabilidade de cada um neste processo de educação.
  6. Diversidade Cultural: Preservar e respeitar a memória e as raízes culturais de cada colaborador, dar acesso e incluir os PcDs, além de possibilitar novas aprendizagens por meio de projetos artísticos e culturais. Desta forma, apoiar os eventos culturais as organizações reforçam cada vez mais os seus valores e o propósito da sua existência.
  7. Meio ambiente: Conscientização e práticas sustentáveis. Práticas como a consumo consciente da água, energia e outros recursos, destinação adequada para os resíduos, acessibilidade para áreas verdes e estimulo ao contato com biodiversidade.
  8. Governança: Relação harmônica e transparente entre colaboradores e gestores, comunicação clara e eficiente. Participação e envolvimento dos colaboradores no planejamento estratégico e também na tomada de decisão. Tudo aquilo que possa gerar um maior envolvimento e comprometimento na geração de resultados.
  9. Padrão de vida: FIB é um instrumento importante para o desenvolvimento social e humano de cada nação. Aqui analisamos a renda familiar e individual, seguridade das finanças, dívidas e qualidade habitacional. Neste aspecto podemos considerar diferentes formas de remuneração dos colaboradores, desde um Plano de compensação e crescimento eficiente a uma estratégia de remuneração variável. Tudo o que possa proporcionar o desenvolvimento individual e coletivo, assim como um programa de benefícios, onde os colaboradores possam fazer a escolha pelas melhores opções e que satisfaçam as suas necessidades.

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